Cinedemography
Brazilian films and migratory flows in the 21st century
DOI:
https://doi.org/10.1590/10.1590/1980-85852503880003305Palabras clave:
Cinedemography, migration, Demographic Censuses, Brazilian filmsResumen
Cinema was consolidated as an object of academic study from the 1970s onwards, when some areas of knowledge have also began to use films as a research method. This article proposes the development of Cinedemography, a combination of demographic methods and film analysis, to understand the migratory phenomenon. For this purpose, we analyze the characters profiles and migratory flows represented in selected Brazilian movies, released between 2001 and 2020, comparing cinematographic representations with migratory flows collected by the 2000 and 2010 Demographic Censuses. Furthermore, we highlight recent films, which suggest new flows, which should be subject to analysis based on data from the 2022 Demographic Census. The results indicate that the films corroborate and complement data from the Demographic Censuses, bringing the themes addressed by cinema closer to the public, and can also be used as an alternative source of data in the absence of oficial statistics.
Referencias
ADOROCINEMA. Disponível em: . Acesso: 18.11.2024.
AGÊNCIA NACIONAL DO CINEMA – ANCINE. Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual – OCA. Listagem Completa dos Filmes com os Mecanismos de Incentivo. Disponível em: . Acesso em: 13.04.2023.
ALVES, Paula. Cinedemografia, população que filma e população filmada: hierarquias de gênero e raciais na produção cinematográfica brasileira contemporânea. 2019. Tese (Doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas) - Escola Nacional de Ciências Estatísticas, Rio de Janeiro, 2019.
ARRANZ, David F. Las cien mejores películas sobre migración. Madrid: Cacitel, 2013.
AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. Tradução de Eloisa Araújo Ribeiro. Campinas: Papirus, 2003.
BAENINGER, Rosana; DEMÉTRIO, Natália B.; DOMENICONI, Jóice O. S. Migrações dirigidas: estado e migrações venezuelanas no Brasil. Revista Latinoamericana De Población, v. 16, e202113, 2021. DOI: https://doi.org/10.31406/relap2022.v16.e202113
BALADI, Mauro. Dicionário de cinema brasileiro: filmes de longa-metragem produzidos entre 1909 e 2012. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
CAMPOS, Marden. Ciclo de vida, estrutura domiciliar e migração no início do século XXI: o caso da Região Metropolitana de São Paulo. Cadernos Metrópole. Dossiê Mobilidade Espacial. São Paulo, v. 20, n. 41, p. 191-208, jan/abr 2018. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/ article/view/2236-9996.2018-4109/25189>. Acesso em: 27.10.2022.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE AGRICULTORES FAMILIARES E EMPREENDEDORES FAMILIARES RURAIS – CONAFER. Marco ancestral: STF assegura aos Guarani-Kaiowá a Terra Indígena Ñande Ru Marangatu. Disponível em: <https://conafer.org.br/marco-ancestral-stf-assegura-aos-guarani-kaiowa-a-posse-a-ti-nande-ru-marangatu/>. Acesso em: 20.10.2024.
DANEY, Stéphane. Pour une ciné-démographie. In: DANEY, Stéphane. Devant la recrudescence des vols de sacs à main. Lyon: Aléaséditeur, 1997.
D’LUGO, Marvin. El cine sobre la inmigración: crónicas de un género anunciado. In: VALLIEW, Maria; CANTERO-EXOJO, Mónica; SUÁREZ, Juan Carlos. Fotogramas para la multiculturalidad: migraciones y alteridad en el cine español contemporáneo. Valencia: Cine Derecho, 2012.
FEMINA - FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA FEMININO. Disponível em: . Acesso em: 20.12.2023.
FILME B. Database Brasil 2018. Ranking filmes nacionais 1995-2022 (por público e renda). Disponível em: <http://www.filmeb.com.br/conteudo-exclusivo?r=node/385735>. Acesso em: 20.05.2023.
FISCHOFF, Stuart; ANTONIO, Joe; LEWIS, Diane. Favorite Films and Film Genres as a function of Race, Age and Gender. Journal of Media Psychology, v. 3, n. 1, 1998.
FRANCO, Daniella. “O cinema brasileiro ainda é dominado por homens brancos”, diz cineasta Juliana Rojas em Berlim. RFI, 22/02/2024. Disponível em: <https://www.rfi.fr/br/podcasts/rfi-convida/20240222-o-cinema-brasileiro-ainda-%C3%A9-dominado-por-homens-brancos-diz-cineasta-juliana-rojas-em-berlim>. Acesso: 14.10.2024.
GLOBO FILMES. Cidade; Campo. Disponível em: <https://globofilmes.globo.com/filmografia/ drama/filme/cidade-campo.ghtml>. Acesso: 14.10.2024.
HAKKERT, Ralph. Demografia de negócios: campo de estudo, tendências e possibilidades. In: GUIMARÃES, José Ribeiro Soares (orgs.). Demografia dos negócios: campo de estudo, perspectivas e aplicações. Campinas: ABEP, 2006.
HIKIJI, Rose; KISHIMOTO, Alexandre. Nikkeis no Brasil, dekasseguis no Japão: identidade e memória em filmes sobre migrações. Revista USP, São Paulo, n. 79, p. 144-164, set./nov. 2008. DOI: https:// doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i79p144-164
INDEPENDENT CINEMA OFFICE. How to start a local cinema. 2013. Disponível em: . Acesso em: 20.08.2014.
INTERNET MOVIE DATEBASE – IMDB. Disponível em: . Acesso: 25.10.2024.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS - IBGE. Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/home/pms/brasil>. Acesso em: 22/03/2024.
LAUZEN, Martha. 26th Annual Edition - The Celluloid Ceiling: Employment of Behind-the- Scenes Women on Top Grossing U.S. Films in 2023. San Diego, 2024. Disponível em: . Acesso em: 04.03.2024.
LEITÃO, João Gabriel. Documentário gravado em RR sobre jornadas de três migrantes venezuelanos no Brasil estreia em festival nacional de cinema em SP. g1 RR - Boa Vista, 03.06.2023. Disponível em: <https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2023/06/03/documentario-gravado-em-rr-sobre-jornadas-de-tres-migrantes-venezuelanos-no-brasil-estreia-em-festival-nacional-de-cinema-em-sp.ghtml>. Acesso em: 22.06.2024.
MARTIN, Michael T. (ed.). Cinemas of black diaspora: diversity, dependence and oppositionality. Detroit: Wayne State University, 1996.
MARTINE, George. Prólogo. In: GUIMARÃES, José Ribeiro Soares (org.). Demografia dos negócios: campo de estudo, perspectivas e aplicações. Campinas: ABEP, 2006.
MEAD, Margaret; MÉTRAUX, Rhoda. The Study of Culture at a Distance. Oxford: Berghahn Books, 2000.
MELO, Isabella. Cidade; Campo acerta ao investigar migração, mas se desencontra na linguagem. Omelete, 21.08.2024. Disponível em: <https://www.omelete.com.br/filmes/criticas/cidade-campo-juliana-rojas-festival-de-gramado>. Acesso em: 14.10.2024.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA. Em cinco anos, Brasil recebeu mais de 700 mil imigrantes venezuelanos. Gov.br, 04.11.2022. Disponível em: <https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/em-cinco-anos-brasil-recebeu-mais-de-700-mil-imigrantes-venezuelanos>. Acesso: 12.11.2024.
MONTERDE, José Enrique. El sueño de Europa: cine y migraciones desde el sur. Andalucia: Junta de Andalucia, 2008.
MOSTRA ECOFALANTE DE CINEMA. Disponível em: <https://ecofalante.org.br/>. Acesso em: 25.10.2024.
NAFICY, Hamid. An accented cinema: exilic and diasporing filmmaking. Princeton: Princeton University, 2001.
NIELSEN NATIONAL RESEARCH GROUP’S. 2013. Disponível em: <http://www.nielsen.com/us/ en/insights/ news/2013/popcorn-people-profiles-of-the-u-s-moviegoer-audience.html>. Acesso em: 20.08.2014.
PAES, A.; SILVA, R. Teste de concordância Kappa. Revista Educação Continuada em Saúde Einstein, v. 10, n. 4, p. 165-166, Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, São Paulo, 2012.
PAPO DE CINEMA. Disponível em: <https://www.papodecinema.com.br/>. Acesso em: 20.03.2024.
PEÑA, Francisco. Por un análisis antropológico del cine. Imaginarios fílmicos, cultura y subjetividad. México: Ediciones Navarra, 2014.
RIBEIRO, José da Silva. Antropologia visual, práticas antigas e novas perspectivas de investigação. Revista de Antropologia, v. 48, n. 2, p. 613-648, Universidade de São Paulo, São Paulo, jul./ dez. 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-77012005000200007
RIGOTTI, José Irineu R.; CAMPOS, Járvis; HADAD, Renato M. Migrações internas no Brasil: (des) continuidades regionais à luz do Censo Demográfico 2010. Revista Geografias, p. 8–24, 2017. DOI: https://doi.org/10.35699/2237-549X.13444
SCHVARZMAN, Sheila. História e historiografia do cinema brasileiro: objetos do historiador. Especiaria – Cadernos de Ciências Humanas, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, v. 10, n. 17, p. 15-40, jan.-jun. 2007.
SILVA NETO, Antônio L. Dicionário de Filmes Brasileiros: longa-metragem – 2ª edição revista e atualizada. São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2009.
SOUZA, Oswaldo B.; KLEIN, Tatiane. Após 20 anos, indígenas esperam afinal viver em paz em Ñande Ru Marangatu (MS). ISA - Instituto Socioambiental, out. 2024. Disponível em: . Acesso: 12.11.2024.
SOUZA, Sonale V.; MAIA, Doralice S. Notas sobre as relações cidade e campo: um esforço de síntese. In: MARAFON, Glaucio J.; COSTA, Eduarda M. (eds.). Cidade e campo: olhares de Brasil e Portugal [online]. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2020, p. 27-55. ISBN: 978-65-87949-05-5. DOI: https:// doi.org/10.7476/9786587949055.
SULLY, Justin. Cine-Demographies: PopulationCrisis in Late TwentiethCenturyFilm Culture. (Tese Doutorado em Filosofia) McMaster University, Ontario, 2011.
TEIXEIRA, Rafael T. Cinema, migração e identidades: Representações cinematográficas das identidades brasileiras in between contemporâneas. Intexto, n. 35, abr. 2016, p. 76-96. DOI: https:// doi.org/10.19132/1807-8583201635.76-96.
THE STREAM TEAM. Diversity in Hollywood. Disponível em: <http://america.aljazeera. com/watch/ shows/the-stream/the-latest/2014/2/25/diversity-in-hollywood.html>. Acesso em: 20.08.2014.
VALENTE, Eduardo. Anos 2010 - Lista dos longas-metragens brasileiros lançados durante a década (2011-2020). Mostra Cinema Brasileiro, anos 2010: 10 olhares. 2021. Disponível em: . Acesso em: 13.03.2023.
XAVIER, Ismail. Sétima arte: um culto moderno: o idealismo estético e o cinema. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2017.
YOUTUBE. Disponível em: <https://www.youtube.com/>. Acesso em: 14.09.2024.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Paula Alves de Almeida, César Augusto Marques da Silva, Denise Britz do Nascimento Silva

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores/as conservarán plenos derechos de autor sobre su obra y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licença Creative Commons do tipo atribuição BY , que permite a terceros la redistribución, con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores pueden autoarchivar sus manuscritos aceptados, publicarlos en blogs personales, repositorios institucionales y redes sociales académicas, así como publicarlos en sus redes sociales personales, siempre que se incluya la cita completa de la versión original de la revista.