Migração, prevenção em saúde mental e rede digital
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-85852503880004610Palavras-chave:
Orientação intercultural, tecnologia, prevenção saúde mental.Resumo
O propósito desse artigo é discutir o papel do atendimento e orientação psicológica intercultural para prevenção a saúde mental de imigrantes através da mediação da tecnologia. Baseia-se em pesquisa intervenção realizada em duas universidades brasileiras. Essa tecnologia demonstrou ser uma ferramenta de grande utilidade. Através de estudo de caso de brasileiros assistidos em nossas pesquisas indicamos que a tecnologia na mediação intercultural constitui em termos psicanalíticos, um objeto transicional para quem se desloca de ambiente cultural. Apontamos, o importante papel da tecnologia como instrumento de prevenção na promoção do bem estar daqueles em mobilidade no mundo. Em um mundo em que paradoxalmente as tecnologias estão cada vez mais desenvolvidas sua utilização não raro tem sido para ou gerado o acirramento da desigualdade e cisão social levando inclusive a crescentes demonstrações de preconceito e xenofobia. Indicamos aqui o uso da tecnologia na saúde mental como parte de medidas que garantam o direito humano a uma vida digna e de sentido onde quer que se esteja no mundo.
The purpose of the present article is to argue for the preventive mental health role of psychological counseling and psychotherapy through technological mediation. It is based on research intervention carried on at two Brazilian universities. We have discovered the great benefit such technology may have on migration. Through study cases of Brazilians who were assisted through our research it is suggested that technology plays the role of a transitional object, in psychoanalytic terms, for those who move from one place to another in the world. Therefore, we argue that technology may be a tool of welfare promotion to those in mobility. In a world in which paradoxically as technology is improved its use in great measure has lead to increase social inequality including demonstrations of prejudice and xenophobia. In this article we indicate the use of technology as a measure of human rights in providing access to a dignified and meaningful life wherever one is.
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