A “princesa” febril e o “hospital” italiano, 1881-1897

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006110%20

Palavras-chave:

Circolo Italiani Uniti, Imigrantes, Febre amarela, Campinas

Resumo

À medida que a pandemia do coronavírus impacta as condições sanitárias e socioeconômicas dos imigrantes pelo mundo afora, este artigo propõe um breve retorno ao passado brasileiro, recuperando as experiências de imigrados italianos em Campinas em fins do século XIX, igualmente atingidos por sucessivos surtos de febre amarela. Objetiva-se analisar os auxílios dos peninsulares no combate à peste através de um “hospital” adaptado na sede do Circolo Italiani Uniti (1881). Por meio de uma sistematização analítica das memórias registradas em atas pelos integrantes do sodalício e do seu cruzamento com outras fontes da época, desenvolve-se aqui um estudo de história local, em que os documentos são examinados sociologicamente, contextualizando o que está dito e os fatos.

Biografia do Autor

Renan Vidal Mina, UFSCar

Doutorando em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos. Campinas, SP, Brasil. E-mail: rvidalmina@gmail.com.

Oswaldo Truzzi, Universidade Federal de São Carlos

Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos. São Carlos, SP, Brasil. E-mail: truzzi@ufscar.br.

 

 

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Publicado

2021-05-12

Como Citar

Vidal Mina, R., & Truzzi, O. (2021). A “princesa” febril e o “hospital” italiano, 1881-1897. REMHU, Revista Interdisciplinar Da Mobilidade Humana, 29(61), 161–178. https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006110