Cidades-santuário e o Direito à Cidade: Repensando pertencimento a partir das cidades

Autori

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-85852503880005810

Parole chiave:

cidades-santuário, cidadania, direito à cidade, imigração

Abstract

Em tempos de criminalização da migração, o espaço urbano (re)produz uma miríade de estratégias e mecanismos de controle que nega aos imigrantes, enquanto não cidadãos, a possibilidade de pertencimento e participação nas cidades modernas. A partir do diálogo com os escritos de Henri Lefebvre sobre o direito à cidade, argumento, porém, que o urbano traz em si possibilidades de construção de formas alternativas de pertencimento que desafiam os processos de exclusão que lhes são impostos. Através do movimento de cidades-santuário, este artigo ilustra como as cidades abrigam processos que desafiam a criminalização da migração e os limites impostos pela definição tradicional de cidadania.

Biografia autore

  • André Zuzarte, PUC-RIO

    Vice coordenador do Centro de Proteção a Refugiados e Imigrantes (CEPRI/Fundação Casa de Rui Barbosa). Rio de Janeiro - RJ, Brasil. E-mail: zuzarte.andre@gmail.com.

Pubblicato

2020-05-26

Come citare

Zuzarte, A. (2020). Cidades-santuário e o Direito à Cidade: Repensando pertencimento a partir das cidades. REMHU, Revista Interdisciplinar Da Mobilidade Humana, 28(58), 167-182. https://doi.org/10.1590/1980-85852503880005810

Articoli simili

1-10 di 841

Puoi anche Iniziare una ricerca avanzata di similarità per questo articolo.