Desvergüenza cosmopolita y ética de la migración
Propuesta de fronteras morales abiertas
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006411Palavras-chave:
ética de la migración, fronteras abiertas, escepticismo moral, relativismo moralResumo
En este ensayo clarifico la naturaleza de los compromisos morales más fundamentales de las discusiones contemporáneas en ética de la migración, algunos de los cuales son explícitamente adoptados tanto por los defensores como por los críticos de la propuesta de fronteras abiertas. Argumento que dichos principios fundamentales no son, a su vez, susceptibles de fundamentación racional, pero que esta situación está lejos de implicar la plausibilidad del relativismo moral. El reconocimiento de la peculiar naturaleza de los valores y principios éticos fundamentales (que aquí llamo ‘fundamentales-sin-fundamentos’) no implica la plausibilidad del relativismo moral, sino, por el contrario, implica reconocer que tanto el escepticismo moral como el relativismo moral son posiciones absurdas. Este resultado tiene consecuencias para la ética de la migración, pues bloquea intentos de justificar posturas anti-inmigrantes que apelan al relativismo moral.
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