Accented Speech, Migrant Voices

Language as a Space of Coloniality

Authors

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-%2085852503880003217

Keywords:

language, coloniality, migration, interculturality, autoethnography

Abstract

The article discusses the tensions that arise in the process of migration and linguistic immersion, through an autoethnography. From the author's experience as a Latin American migrant in Brazil, it explores how a certain notion of "language mastery" that rejects specific accents and forms of expressiveness can be an instrument of power and a space of coloniality over the migrant subject and their hybrid identity. How does the migrant identity and its "accented speech" challenge us? What estrangement does it generate and why?

As part of the discussion, the need to reclaim language as a diverse space that can either welcome or exclude is analyzed, as well as proposing new ways of thinking and politicizing cultural diversity, facilitating an idea of interculturality. It establishes itself as a critical cultural policy against the models of State, Democracy, and Nation that aim to erase the diversity of peoples and nationalities.

Author Biography

  • Claudia Lazcano, Centro Universitário UNICESUSC, Florianópolis, SC, Brasil

    Doutora em Psicologia. Pós-doutorado em Políticas Públicas e Direitos Humanos. Com experiência profissional na área Humanitária, Assistência Psicossocial e Direitos Humanos. Atualmente é professora do Curso de Psicologia na UNICESUSC e Coordenadora do Pró-Comunidade na mesma instituição. Coordena o Projeto de Extensão "InterAções: Interculturalidade, Acolhimento e Migrações". Florianópolis, SC, Brasil. E-mail: claudia.vazquez@faculdadecesusc.edu.br - ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6805-7984.

References

ALMEIDA, Rita Heloisa de. O Diretório dos índios: um projeto de civilização no Brasil do século XVIII. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1997.

ANZALDÚA, Glória. Borderlands/La Frontera: The New Mestiza. San Francisco: Aunt Lute Books, 1987.

______. Falando em línguas: Uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Revista de Estudos Feministas, v. 8, n. 1, p. 229-236, 2000.

BHABHA, Homi. El lugar de la cultura Buenos Aires: Manantial, 2002.

CALVA, Silvia Bénard. Autoetnografía: Una metodología cualitativa (Selección de textos). México: Universidad Autónoma de Aguascalientes, 2019.

COSTA, Consuelo de Paiva; MALTA, Cinthia. Nasalização em Português Brasileiro: uma (re)visão autossegmental. Signum: Estud. Ling., v. 18, n. 1, p. 132-156, 2015.

CRYSTAL, David. Dicionário de Linguística e Fonética Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1980.

FANON, Franz. Os condenados da terra Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

FOIO, María del. Socorro; HERAS, Ana Inés. Frontera cultural: Límite y trasvasamiento. Análisis de los aportes de la noción de territorio para interrogar la interculturalidad. In: NARVÁES, Marianela (ed.). Justicia e interculturalidad: Análisis y pensamiento plural en América y Europa. Perú: Centro de Estudios Constitucionales - Tribunal Constitucional del Perú, 2019, p. 583-608.

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 22. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.

GARCÉS, Fernando. Las políticas del conocimiento y la colonialidad lingüística y epistémica. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (eds.). El giro decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007, p. 217-242.

HOOKS, Bell. Pertencimento: Uma cultura do lugar. São Paulo: Editora Elefante, 2022.

JONES, Stacy Holman. Autoethnography: Making the personal political. In: DENZIN, Norman; LINCOLN, Yvonna (eds.). The Sage Handbook of Qualitative Research 3 ed. London: SAGE Publications Ltd, 2005, p. 763-792.

KARASCH, Mary. Catequese e cativeiro: Política indigenista em Goiás, 1780-1889. In: DA CUNHA, Manuela Carneiro (org.). História dos índios no Brasil 2a. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 397-412.

KOHATSU, Lineu Norio; BRAGA, Adriana de Carvalho Alves; FELIPPE, Irene Monteiro. Estudantes secundaristas de origem boliviana: relatos de experiências sobre línguas, culturas e identidades. REMHU: Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, v. 30, n. 65, p. 185-202, 2022. Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006512 Acesso em: 01. 07. 2024.

» https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006512

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (eds.). El giro decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007, p. 127-168.

MIGNOLO, Walter. Decires fuera de lugar: Sujetos dicentes, roles sociales y formas de inscripción. Revista de crítica literaria latinoamericana, v. 21, n. 41, p. 9-31, 1995.

______. Histórias locais - projetos globais: Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

______. Os esplendores e as misérias da ciência: Colonialidade, geopolítica do conhecimento e pluri-versalidade epistémica. In: SANTOS, Boaventura de Souza (ed.). Conhecimento prudente para uma vida decente: Um discurso sobre as “ciências” revisitado. São Paulo: Cortez Editora, 2004, p. 667-709.

NEBRIJA, Antonio de. Gramática Castellana. Texto establecido sobre la ed. «princeps» de 1492 por Pascual Galindo Romeo y Luis Ortiz Muñoz Madrid: Edición de la Junta del Centenario, 1946.

OLIVEIRA, Fernando de. A Gramática da Linguagem Portuguesa Edição crítica, semidiplomática e anastática de TORRES, Amadeu; ASSUNÇÃO, Carlos (orgs.). Lisboa: Academia de Ciências de Lisboa, 2000.

OLIVEIRA, Gilvan Müller de. Plurilinguismo no Brasil: Repressão e resistência linguística. Synergies Brésil, v. 7, p. 19-26, 2009.

OLIVEIRA, Valéria Maria Santana; MESQUITA, Ilka Miglio de. O projeto assimilacionista português: o diretório pombalino sob um olhar decolonial. Roteiro, v. 44, n. 1, p. 1-18, 2019.

PEREIRA, Cleiton Luis. Trajetórias e negociações de refugiados venezuelanos LGBTQIA+ no Brasil. Périplos: Revista De Estudos Sobre Migrações, v. 7, n. 1, p. 115-143, 2023.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Entre América e Abya Yala - Tensões de territorialidades. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 20, p. 25-30, 2009.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina (Vol. 13). Buenos Aires: CLACSO, 2000.

RIBEIRO, Darcy. O enigma do homem brasileiro São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2010.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidade e diferença: A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.

WALSH, Catherine. Interculturalidad y colonialidad del poder: un pensamiento y posicionamiento "otro" desde la diferencia colonial. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (eds.). El giro decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007, p. 47-62.

Published

2024-09-27

Issue

Section

Research-article

How to Cite

Accented Speech, Migrant Voices: Language as a Space of Coloniality. (2024). REMHU, Revista Interdisciplinar Da Mobilidade Humana, 32, e321959. https://doi.org/10.1590/1980- 85852503880003217

Similar Articles

131-140 of 158

You may also start an advanced similarity search for this article.