Elaborações do traumático através da arte
Refúgio, cultura e memória
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006608Palavras-chave:
trauma, refúgio, elaboração, arteResumo
Este artigo tem como objetivo trazer uma discussão sobre os traumas provocados pelas situações de refúgio, e sobre como a arte pode auxiliar na elaboração destes traumas. Partindo de uma interlocução entre psicanálise e teorias sociais críticas, desenvolvemos algumas considerações acerca da psicologia do trauma e sobre o processo de elaboração psíquica por meio da arte. Compreendemos que o contato com a criação artística, seja na posição de criador, espectador e/ou pesquisador, tem como efeito a inclusão e intercâmbio cultural de sujeitos refugiados no país de acolhimento, bem como a criação de memórias, articuladas à ética das relações, transmitindo elementos da cultura e da história do país do imigrante. Consideramos que a inclusão e o intercâmbio cultural, bem como a criação de memórias singulares, mas simultaneamente coletivas, contribuem para a elaboração psíquica das violências, perdas e lutos que costumam caracterizar o refúgio, além de pluralizar experiências e dinamizar a sociedade.
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