Fronteira desterritorializada, inclusão diferencial e Estado-nação: a Comissão brasileira de seleção de refugiados da Segunda Guerra Mundial
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006008%20Palavras-chave:
fronteira inteligente, inclusão diferencial, refugiados, deslocados de guerra, Artur Hehl NeivaResumo
O artigo analisa a atuação da Comissão brasileira de seleção de refugiados na Europa após a Segunda Guerra Mundial sob ótica dos estudos críticos da mobilidade. Foi investigado um conjunto documental composto por estudos preparatórios e por relatórios do chefe da Comissão em 1946-1947, Artur Hehl Neiva. Argumenta-se que a Comissão foi uma forma singular que as políticas de branqueamento tomaram no pós-guerra. Destacam-se elementos que permitem pensar a atuação da Comissão como uma manifestação de fronteira inteligente avant la lettre, que operava por meio da classificação hierárquica e da inserção diferencial dos refugiados.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição BY que permite que os artigos sejam reutilizados e distribuídos sem restrição, desde que seja reconhecida a autoria e que o trabalho original seja corretamente citado.
Os Autores têm permissão de autoarquivar seus manuscritos aceitos, publicando-os em blogs pessoais, repositórios institucionais e mídias sociais acadêmicas, bem como postando-os em suas mídias sociais pessoais, desde que seja incluída a citação completa da versão original da revista.